domingo, 30 de outubro de 2016

NÃO EXISTE "MULHER TRANS"


Eu NÃO me identifico como mulher. Eu SOU o sexo feminino, o sexo, o corpo, historicamente vilipendiado, massacrado, estuprado, mutilado, explorado, objetificado, empobrecido, demonizado, imoralizado, sujeitado, escravizado pelo SEXO MASCULINO. Eu sou o corpo e a subjetividade produzidas a partir disso.

Isso é ser mulher. E eu NÃO me idendifico com isso. Eu sou impelida violentamente a isso por uma sociedade falocrática comandanda pelo sexo masculino.

"Cisgeneridade" é discurso de culpabilização de mulheres. NÃO EXISTE mulher cis. ZERO mulheres "se identificam" com o que foi imposto a elas ao nascerem com o sexo feminino.

Ser mulher NÃO é autoidentificação, é uma VIOLÊNCIA. Gênero NÃO é autoidentificação, é um SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO inventado para reduzir, limitar, incapacitar
e explorar o SEXO FEMININO.

Não existe "mulher trans", o que existes são homens fora de conformidade com o estereótipo de masculinidade.






quinta-feira, 27 de outubro de 2016

VEM AÍ AS POLÍTICAS DE CISCOLONIALISMO

Vocês conhecem as políticas de CISCOLONIZAÇÃO (OU CISCOLONIALISMO)?

Poizé. Agora segura essa marimba aí porque em breve nós, mulheres "cis", não seremos, conforme apontam as teorias queer e de transgeneridade, apenas as agentes da opressão contra o sexo masculino num sistema que, em fundamento, nos oprime, oprime ao sexo feminino.Tá chegando aí o conceito de "CISCOLONIALISMO"! Em breve, nossa luta feminista em defesa da emancipação do sexo feminino será, também, um projeto de COLONIZAÇÃO!!!

Isso mesmo: o sexo feminino como agente da opressão e da colonização do sexo masculino! Aguardem! O conceito já tá circulando timidamente por aí, é apenas uma questão de tempo até que ele se espalhe pelos meios acadêmicos e militantes!

Nós, mulheres, em séculos, milênios de luta, mal conseguimos nomear, conceituar, narrar e quantificar a violência que os sujeitos do sexo masculino cometem contra nós, em séculos, milênios de luta, mal conseguimos nomear, conceituar, narrar e quantificar os sujeitos e agentes da violência masculina colonizadora que nos acachapa milenarmente, mal conseguimos nomear, conceituar, narrar e quantificar a própria colonização masculina que sofremos enquanto os sujeitos dessa violência colonizadora eram, sempre foram, os homens, o sexo masculino. Imagina a nossa situação agora, que passamos de vítimas de um sistema de opressão para sujeitas e agentes deles? E que permite ao sexo masculino, sujeito e agente histórico da opressão contra o sexo feminino se autoidentificar como vítima de um sistema que tem mulheres como agentes opressoras.

COLONIZADORAS DE HOMENS. É esse o lugar que as teorias masculinistas queer e transativistas reservam pra nós. Em breve, o patriarcado será mantido e perpetradopor nós, mulheres.

E ainda tem mulher velha de guerra, velha no feminismo, que acredita que o transativismo ou é revolucionário ou é inofensivo.

Olha, amigas, me desculpem, mas é preciso um nível de falocentrismo e colonização masculinista do pensamento de vocês muito alto pra não querer se dar conta da grande merda que vocês estão alimentando defendendo essa merda ou se mantendo em cima do muro pra defender sentimento de "trans" ou com medo de ser acusada de transfobia.






Pelamor, acordem do transe piroquista enquanto é tempo!

EM BREVE O PATRIARCADO NEM EXISTIRÁ MAIS

Porque não existirão mais homens. Cada qual se identificará como quiser e não haverá mais sujeito agente do patriarcado e nem vítimas dele, mesmo que, muito provavelmente, nós, pessoas do sexo feminino, continuemos sendo mutiladas, espancadas, escravizadas, estupradas, exploradas e dominadas pelos homens, ou indivíduos do sexo masculino.

Vejam só, os h
omens não são mais homens, agora eles são "pessoas que se autoidentificam com o gênero masculino".

Olha onde a loucura queer de vocês está chegando. Em breve a violência contra mulheres não poderá mais ser nomeada, narrada ou quantificada, porque não terá mais um sujeito, pois homens vão se identificar com tudo que quiserem, menos como os sujeitos e agentes do patriarcado, menos com os machistas, misóginos e agressores que eles são.

Olha, bruta merda vocês, viu.


Este é um conhecido professor de uma grande universidade pública do RJ. Ele dá palestras sobre questões de gênero e violência de gênero nas escolas. Guenta essa.