quinta-feira, 20 de abril de 2017

NOVAMENTE CENSURADA PELO FACEBOOK POR DENUNCIAR O TRANSATIVISMO POR VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES

Novamente fui bloqueada no Facebook por denunciar a violência transativista contra mulheres.  Não há xingamentos, palavrões, expressões chulas ou palavras de baixo calão, não há conteúdo sexualmente explícito ou violento no meu comentário, há, apenas, uma análise política sobre conquistas de direitos transexuais que são prejudiciais e configuram políticas de violência contra as mulheres, mas, mesmo assim, fiquei uma semana bloqueada por responder com esse comentário a uma afirmação de uma mulher que dizia que transexuais não possuem direitos e que a outra que afirmava que os direitos de transexuais não prejudicam as mulheres.

"Transexuais ja ganharam direito a cirurgia de mudança de sexo pelo sus (enquanto nós não conseguimos o direito a fazer abortos), vem ganhando o direito de serem alojados em penitenciárias femininas (onde podem estuprar e engravidar mulheres), ja ganharam o direito a competir em categorias femininas de esportes (em que tem um rendimento bem mais alto, ganhando vantagem nas contratações e prejudicando e/ou machucando mulheres), vem ganhando o direito de frequentar banheiros e vestiários femininos (o que coloca em risco a vida e integridade física de mulheres), o direito a ocupar a porcentagem destinada obrigatoriamente a mulheres nos partidos políticos (o que prejudica a visibilidade de nossas pautas e a construção de políticas públicas baseadas nelas), estão conquistando o direito de serem reconhecidos como "lesbicas", o que lhes permite acusar de transfobia e de ofensa a dignidade trans as lésbicas que se recusam a manter relações com o sexo masculino (justamente o que faz de uma mulher uma lésbica) e a coagir e pressionar através de acusações e agressões essas mulheres a ceder (o que configura estupro) . De onde as pessoas tiram que transexuais não tem direitos?"




Alguns links com material sobre as questões de "direitos" transexuais enquanto violência conta mulheres podem ser encontrados aqui. Leia e comprove.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

O TRANSATIVISMO, O ESTUPRO CORRETIVO DE LÉSBICAS E A CENSURA TRANSATIVISTA NO FACEBOOK.

Tenho sido constantemente bloqueada no Facebook por denunciar o estupro corretivo de lésbicas promovido como pauta pelo transativismo. Os transativistas se organizam pra fazer denuncias em massa e o Facebook acata sem qualquer critério, meus textos que não contém nenhum tipo de palavra chula ou ofensas diretas às pessoas envolvidas com o transativismo, mas apenas um debate teórico-conceitual sobre as práticas violentas desse movimento contra as lésbicas. No último texto publicado, eu denunciei, de forma coerente e precisa, as estratégias epistemológicas para a necessidade do transativismo pautar o estupro corretivo de lésbicas como o último impedimento para a validação da identidade de gênero de pessoas do sexo masculino como mulheres. Segue o texto e a imagem da censura promovida pela rede social:

Vou explicar aqui rapidamente porque é pauta fundamental do transativismo o ESTUPRO CORRETIVO DE LÉSBICAS: Porque a simples existência de lésbicas, que são mulheres que amam e desejam mulheres, denuncia a estratégia patriarcal e a farsa transativista de ressignificação da ideia sobre o que é uma mulher. Lésbicas são mulheres que amam e desejam mulheres, então, pra validar a ideia delirante e colonizadora de que homens podem ser mulheres, é preciso romper com o que o transativismo chama de "última barreira" (já que eles já conseguiram colonizar o movimento feminista) para legitimar que a definição do que é uma mulher possa ser pautada por homens e seus desejos falocentrados através da ideia de que mulher pode ser qualquer pessoa que se identifique com o gênero feminino - a última barreira pra isso: as lésbicas. A recusa lésbica em aceitar pênis em suas relações (exatamente o que fundamenta uma relação lésbica) é uma recusa em aceitar a definição masculinista de que homens podem ser mulheres apenas pela imposição de sua ressignificação - sem materialidade alguma, com base unicamente na subjetividade masculina - do termo "mulher". Por isso eles precisam coagir lésbicas a aceitar pênis em suas relações, pra romper a "ultima barreira" que eles apontam como impeditiva para serem reconhecidos como mulheres. Por isso eles precisam que o estupro de lésbicas seja pauta do transativismo, porque estuprar lésbicas, coagindo-as a crer que não aceitar pênis em suas relações atenta contra a dignidade de pessoas trans e convencendo a sociedade que lésbicas permanecem lésbicas ao transar com pênis é o último passo para validar a existência deles como "mulheres". Logo, lésbicas devem ser estupradas pelos transgêneros porque isso valida a existência deles como mulheres. Logo, o transativismo precisa defender o estupro de lésbicas como pauta. Grosso modo é isso: se lésbicas são mulheres que se relacionam sexual e afetivamente com mulheres, é preciso obrigar lésbicas a se relacionarem com esses homens para que a ideia de que eles são mulheres seja validada. E, olha, eu tô falando aqui só sob a perspectiva da validação de existência deles. Ainda tem a perspectiva do apagamento de lésbicas como uma importante forma de resistência ao patriarcado porque são, historicamente, mulheres que rejeitam o falo numa falocracia, através da imposição do pênis nas relações lésbicas e da consequente ressignificação do termo e da condição lésbica a partir disso. Mas isso eu falo depois.