segunda-feira, 8 de agosto de 2016

"MULHER" TRANS LÉSBICA E PÊNIS LÉSBICO?

COMO UM SEXO ENTRE PÊNIS E VAGINA SE CONFIGURA COMO SEXO LÉSBICO?

Só há uma única circunstância em que o sexo entre um pênis e uma vagina pode ser considerado um sexo LÉSBICO:

Quando existem mulheres extremamente amedrontadas, colonizadas e ávidas pela aceitação e pela aprovação masculina a ponto de legitimarem dentro do próprio movimento lésbico os desmandos e absurdos das vontades delirantes e dos desejos fetichistas e lesbofóbicos dos homens sobre a sexualidade lésbica. Quando existem mulheres tão amedrontadas, colonizadas e ávidas pela aceitação e pela aprovação masculina a ponto de colocar os desejos e sentimentos delirantes e perversos dos homens fetichistas acima do bem estar, da palavra, dos sentimentos e da segurança das mulheres.


Ou seja: o sexo entre pênis e vagina só pode se configurar como sexo lésbico na imposição violenta da vontade do macho como soberana sobre todas as fêmeas, sobre todas as mulheres. Na reafirmação constante da supremacia do homem sobre a mulher, na supremacia do falo sobre a vagina. O sexo entre pênis e vagina só pode se configurar como sexo lésbico NA DOMINAÇÃO PATRIARCAL DE HOMENS QUE AFIRMAM ISSO SOBRE MULHERES QUE ACATAM ESSA AFIRMAÇÃO.

EM NENHUMA OUTRA.

Como os homens conseguem isso?

SOCIALIZAÇÃO. Falocentrada e misógina. Pra invadir, pra dominar, pra subjugar, pra impor sua falocracia sobre todas as mulheres. Pra ser SUJEITO. De si, da sua vontade, do seu corpo, da sua fala, da sua narrativa, da sua política.

Como as mulheres permitem isso?

SOCIALIZAÇÃO. Falocentrada e misógina. Pra acatar, pra obedecer, pra agradar, pra depender da aprovação do sujeito misógino e falocentrado. Pra ser OBJETO. Do outro, da vontade do outro, do corpo do outro, da fala do outro, da narrativa do outro, da política do outro.

Isso é o patriarcado. Isso é a falocracia patriarcal. Isso é a supremacia do sexo masculino sobre o sexo feminino.

A autoidentificação com os signos de feminilidade não faz de homens, mulheres. A autoidentificação com signos de feminilidade não faz com que homens deixem de ser sujeitos misóginos e falocentrados e não faz com que mulheres deixem de ser objetos do sujeito misógino e falocentrado só porque esse sujeito resolveu se identificar com os símbolos da nossa opressão e se autorreferir a si mesmo como mulher.

As escolhas e sentimentos individuais de sujeitos masculinos sobre si mesmos, sobre sua aparência e seus sentimentos NÃO MUDAM A ESTRUTURA PATRIARCAL MILENAR QUE SOCIALIZA O SEXO MASCULINOS PARA INVADIR, SUBJUGAR, DOMINAR O SEXO FEMININO PRA ACATAR, OBEDECER E TEMER.

NÃO EXISTE PÊNIS LÉSBICO! NÃO EXISTE MULHER TRANS LÉSBICA! LÉSBICA NÃO É IDENTIDADE DE GÊNERO, LÉSBICA É SEXUALIDADE!

LUIZ COPPIETERS NÃO É UMA MULHER LÉSBICA! É UM FALSÁRIO QUE ESTÁ USANDO DE SUA SOCIALIZAÇÃO MASCULINA PARA SUBMETER E SUBJUGAR MULHERES E SE INSERIR EM ESPAÇOS LÉSBICOS!

Acordem do transe transativista!

Esse é Luiz Coppieters, transativista do sexo masculino que se diz lésbica e está invadindo espaços lésbicos e militantes de SP para palestrar sobre a "condição lésbica". Em 2012, com 30 e poucos anos, ao ver duas lésbicas se beijando num restaurante, Luiz decidiu que queria ser uma lésbica. É acolhido e aplaudido por transativistas e feministas transaliadas nos espaços políticos, mesmo sob forte protestos de feministas lésbicas.


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