quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

DISCURSO DE TRANSGENERIDADE É VIOLÊNCIA PATRIARCAL APLICADA A CRIANÇAS


Discurso de transgeneridade é ABUSO INFANTIL.

A criança tem 1 ou 2 anos e apresenta curiosidade por brinquedos que a sociedade designa como "naturais" ao gosto do sexo oposto. A mãe, o pai, os tios, os avós, os irmãos, os amigos e amigas da família, a cuidadora da creche, o programa de TV, a ciência, o discurso médico, o discurso jurídico estão, o tempo todo, dizendo pra essa criança que ela não deveria gostar daquilo porque aquilo pertence ao "gênero" oposto.

Aos 3 ou 4 anos, a criança vê roupas coloridas e divertidas e, com toda sua curiosidade infantil, ela quer experimentar. A mãe, o pai, os tios, os avós, os irmãos, os amigos e amigas da família, a cuidadora da creche, o programa de TV, a ciência, o discurso médico, o discurso jurídico estão, o tempo todo, dizendo pra essa criança que ela não deveria gostar daquilo porque aquilo pertence ao "gênero" oposto. Começam as sanções contra a criança: reprimendas, repreensões, constrangimentos, castigos, "broncas", escárnios e humilhações, vindas da própria família e de outros círculos de convivência.

Aos 3 ou 4 anos, a criança, livre e feliz, apresenta sinais de recusa a se limitar a comportamentos e gostos esperados pela família e pela sociedade como sendo os que correspondem ao seu "gênero". A mãe, o pai, os tios, os avós, os irmãos, os amigos e amigas da família, a cuidadora da creche, o programa de TV, a ciência, o discurso médico, o discurso jurídico estão, o tempo todo, dizendo pra essa criança que ela não deveria gostar daquilo porque aquilo pertence ao "gênero" oposto. As sanções aumentam, podem se tornar mais violentas. A criança está estruturando sua personalidade, seu sujeito.

Aos 5 ou 6 anos, a criança, ainda tentando ser livre e feliz, continua apresentando sinais de recusa a se limitar a comportamentos e gostos impostos pela família e pela sociedade como sendo os que correspondem ao seu "gênero", a criança, curiosa e livre, quer ter liberdade pra experimentar o que instiga sua curiosidade infantil, justamente o que leva crianças a forjarem compreensões do mundo e de si mesmas e a desenvolverem sua cognição e intelecto. A mãe, o pai, os tios, os avós, os irmãos, os amigos e amigas da família, a cuidadora da creche, a professora da escola, o programa de TV, a ciência, o discurso médico, o discurso jurídico estão, o tempo todo, dizendo pra essa criança que ela não deveria gostar daquilo porque aquilo pertence ao "gênero" oposto. As sanções aumentam ainda mais, podem se tornar ainda mais violentas. A personalidade da criança já está estruturada - ou seja, ela já criou a complexa noção que funda nossos sujeitos baseados no reconhecimento de que existe um "eu" e um "outro".

Aos 6 ou 7 anos, a criança continua sentido curiosidade em experimentar aquilo que lhe vem sendo negado e cuja natureza dessas coisas, hábitos, gestos e comportamento, a mãe, o pai, os tios, os avós, os irmãos, os amigos e amigas da família, a cuidadora da creche, a professora da escola, o programa de TV, a ciência, o discurso médico, o discurso jurídico estão, o tempo todo, dizendo pra essa criança que ela não deveria gostar daquilo porque aquilo pertence ao "gênero" oposto. As sanções à essa criança seguem se intensificando.

Aos 6 ou 7 anos, a criança continua gostando de tudo aquilo que, em sua inquietação infantil, lhe despertava curiosidade, diversão e prazer desde o início de sua infância e descoberta do mundo. A mãe, o pai, os tios, os avós, os irmãos, os amigos e amigas da família, a professora da escola, o programa de TV, a ciência, o discurso médico, o discurso jurídico então, continuam dizendo pra essa criança que ela não deveria gostar daquilo porque aquilo pertence ao "gênero" oposto e punindo essa criança por gostar de coisas do "gênero" oposto.

Não te parece natural que uma das saídas possíveis que essa criança encontre pra desfazer esse imbróglio criado em sua cognição pelos adultos, por sua família, pela sociedade, é sentir que, então, por gostar de coisas que lhe foram apresentadas como "naturais" do gênero oposto, ela só pode pertencer ao "gênero oposto" e ter nascido no "corpo errado"?

Não te parece natural que, tendo sido coagida, por toda sua infância, e como parte da estruturação de seu sujeito, a crer que "pertence" ao "gênero oposto", que nasceu no "corpo errado", que tem um "cérebro feminino/masculino", essa criança se revolte contra seu próprio corpo e sua aparência física, sofra com isso e deseje se adequar ao corpo e a aparência física do outro gênero e encontre apoio e legitimação em discursos jurídicos, psicológicos, médicos e científicos criados e mantidos pelo patriarcado para desejar se mutilar violentamente através de cirurgias de "redesignação sexual" e para se intoxicar gravemente, se entupindo de hormônios sintéticos que lhe causarão doenças graves no futuro podendo, inclusive, levar-lá à morte prematuramente?

Não te parece natural que pra uma criança de 7/8/9 anos seja mais urgente aliviar um sofrimento que sente agora, por ter sido coagida a crer que existem coisas que pertencem a um gênero e coisas que pertencem a outro gênero e por sofrer sanções violentas por se interessar por coisas que toda a sociedade lhe diz que não são naturais ao seu gênero, não te parece natural que a essa criança seja mais urgente aliviar esse sofrimento se entupindo de hormônios perigosos com apoio desses discursos patriarcais hoje do que pensar no que a aplicação desses hormônios podem acarretar a ela daqui há 20/30/40 anos, ainda mais que, na idade da infância, tenha ela pouco ou nenhum discernimento sobre consequências futuras de atos presentes?

Parece tudo natural, não? Mas não é. Isso é VIOLENTO.

Isso NÃO se chama transgeneridade, isso se chama SOCIALIZAÇÃO. Assim como "gênero" não existe naturalmente, é uma invenção do patriarcado, uma construção social pra manter um sistema que hierarquiza pessoas através de estereótipos apresentados como naturais a esse ou aquele grupo de pessoas, "transgênero" também NÃO existe naturalmente, é outra invenção do patriarcado pra readequar crianças insubmissas, inquietas e livres, que rompem com as classificações patriarcais, para reencaixá-las dentro do sistema de gênero e fazer a manutenção desse sistema generista, fundamental para a manutenção do patriarcado.

Nada disso é natural. Isso é MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE GÊNEROS. Isso é VIOLÊNCIA PATRIARCAL APLICADA À CRIANÇAS.

O discurso da transgeneridade VIOLENTA crianças.

Deixem as crianças serem CRIANÇAS! Parem de estimular isso! Isso é abuso contra crianças!

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