segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

LUIZ COPPIETERS, O TRANSATIVISTA MISÓGINO E LESBOFÓBICO AGORA É PORTA-VOZ DE DIREITOS HUMANOS DO FACEBOOK.

Luiz Coppieters, o travesti da USP, e seu séquito falocentrado, se reuniu com a equipe do Facebook pra ditar as regras do ativismo virtual nessa rede. Isso mesmo: um homem fetichista, misógino e lesbofóbico, a quem foi concedido espaço e voz por uma grande empresa para ditar os rumos da militância virtual, inclusive de mulheres e lésbicas.

Luiz, que prefere ser chamado de Luiza, se afirma "mulher trans lésbica" (lembrando que lésbicas NÃO possuem pênis e que lésbicas NÃO se relacionam com pênis, e que coagir lésbicas a manter relações sexuais com pênis configura ESTUPRO CORRETIVO), embora seja apontado frequentemente por mulheres lésbicas por seus episódios misóginos e lesbofóbicos nas redes sociais, virou porta-voz das mulheres e das lésbicas em reunião com empresários responsáveis pelo Facebook.

[Veja aqui e aqui  as manifestações misóginas e lesbofóbicas de Luiz e as críticas das mulheres a ele e veja as cartas de repúdio, aqui e aqui. Leia também sobre o poder do macho e a ideia masculinista, misógina e lesbofóbica de que pode existir pênis lésbico.]

Diante desse horror, do pânico de ter uma pessoa do sexo masculino, que prega o estupro corretivo de lésbicas, sendo alçada a porta-voz de mulheres e lésbicas nas redes sociais, eu lanço a pergunta:
Quem vocês acham que tem poder de determinar o que uma megaempresa deve permitir ou censurar em suas plataformas? Quem vocês acham que tem o poder de sentar na cabeceira de uma mesa de reunião de uma megaempresa de mídia para ditar as regras sobre o que pode ou não pode ser veiculado acerca de mulheres e mulheres lésbicas nas redes sociais? Eu vos digo: QUEM TEM PÊNIS. QUEM DETÉM O PODER DO FALO. E AQUELAS MULHERES QUE COADUNAM COM ESSE ABSURDO.

Omexplicanismo em uma imagem:
Macho que "se sente mulher lésbica" na cabeceira da mesa em reunião com o Facebook pra ditar as regras pra militância virtual lésbica e feminista.
Como sempre, as mulheres ouvem atentamente pra aprender com o macho sobre a própria condição.

As mulheres estão cegas cegas. Tão cegas e colonizadas pelo falocentrismo e pelo backlash transativista que não conseguem enxergar o óbvio: SOMENTE A UM HOMEM E AS SUAS IDEIAS SERIA CONCEDIDO ESSE ESPAÇO E ESSE PODER PARA FALAR DE MILITÂNCIA SOBRE LÉSBICAS E MULHERES.


Tentar convencer lésbicas que pessoas do sexo masculino podem ser lésbicas e que pode haver pênis numa relação lésbica tem um nome: ESTUPRO CORRETIVO. Qualquer pessoa que usa de qualquer argumento para inserir pênis em relações lésbicas é um ESTUPRADOR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aqui você tem voz, mulher! Diga o que quiser!